Joguemos nossas sementes...

Do Sonho aos Ares

Do ensino à aprendizagem...
O grande desafio do professor contemporâneo é promover aprendizagens efetivas e significativas. Embora lide diretamente com a aprendizagem, a grande maioria dos docentes conhecem pouco sobre os mecanismos e processos da aprendizagem, ou refletem muito pouco sobre o tema. Muitos desconhecem ou conhecem muito pouco das teorias que fundamentam a psicogênese e, por isso, imergem-se cada vez mais, numa rotina desgastante, repetitiva incapaz de produzir aprendizagens significantes compatíveis com os anseios da população discente, pelo mundo afora. Para aqueles poucos que superaram essa situação desconfortável e indigna, para aqueles que compreendem o processo de formação do saber e aceitaram o desafio de promover a aprendizagem torna-se, a busca pelo aperfeiçoamento profissional e utilização dos recursos disponibilizados pelas tecnologias para dar suporte à práticas pedagógicas mais eficazes e compatíveis com as necessidade e possibilidades de aprendizagens dos alunos é ao mesmo fato inquietador, angustiante e promotor de crescimento profissional e humano. Precisamos temer ou evitar as novas experiências com emprego das novas tecnologias como suporte pedagógico? Que risco corremos? Temos algo a esconder? O quê? As experiências de uso pedagógico das novas tecnologias apresentam um potencial pedagógico enorme, do ponto de vista das novas teorias que explicam a psicogênese. As TIC podem tornar possível, interações jamais sonhadas por Vygotsky. As situações de aprendizagens colaborativas proporcionadas pelo uso das TIC estão muito além do interacionismo possível de se imaginar à algumas décadas. A motivação para a apreensão de novos conhecimentos proporcionadas pelos recursos computacionais (realidade virtual, simuladores, processamento e busca de informações, etc.) possíveis atualmente, jamais poderiam ser imaginadas por Wallon. O desenvolvimento das estruturas subçunsoras, necessárias para apreensão e acomodação de novos saberes também foram ampliadas, pelo menos potencialmente, com os recursos disponibilizados pelas novas tecnologias. Então, o que temos a temer? É certo que não sabemos exatamente como fazer uso de todos esses recursos. Mas podemos vislumbrar suas potencialidades. Dizem que as águias atiram seus filhos dos penhascos mais altos para que possam aprender a voar. Talvez tenhamos apenas que tomar coragem e dar os primeiros passos e realizar, reflexivamente, experiências pedagógicas do uso desses recursos, à luz do paradigmas modernos da psicogenese e acreditar num futuro mais promissor para o trabalho docente. É sonhar e voar...

O professor José Manuel Moran nos mostra que utilizando as novas tecnologias podemos potencializar as nossas capacidades pedagógicas e metodológicas, descobrindo novas possibilidades comunicação com os alunos, abordagens de temas relevantes e significativos e aperfeiçoando o processo avaliativo. No entanto é um desafio pessoal para cada docente encontrar a forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e procedimentos metodológicos, ampliar e apreender as formas de comunicação interpessoal/grupal e audiovisual/telemática. Segundo a sua ótica, não se trata de dar receitas, porque as situações são muito diversificadas. É importante que cada docente encontre o que lhe ajuda mais a sentir-se bem, a comunicar-se bem, ensinar bem , ajudar os alunos a que aprendam melhor. É importante diversificar as formas de dar aula, de realizar atividades, de avaliar.
As possibilidades são diversas e desafiadoras para o professor e vai desde a criação de blogs até o uso de espaços educativos virtuais como sites de divulgação e referência para conteúdos. O uso de sites pode ampliar o alcance do trabalho do professor tanto quanto possibilitar que docentes e discente saiam da posição de receptores passivos de conceitos prontos para produtores de saber significativo e contextualizado, além de propiciar experiências inéditas de aprendizagens por meio de interações colaborativas.
O papel do professor se amplia significativamente,
Do informador, que dita conteúdo, se transforma em orientador de aprendizagem, em gerenciador de pesquisa e comunicação, dentro e fora da sala de aula, de um processo que caminha para ser semi-presencial, aproveitando o melhor do que podemos fazer na sala de aula e no ambiente virtual.
Entre os recursos que podem ser aproveitados pedagogicamente como recurso de aprendizagem colaborativa, cita-se as listas eletrônicas aulas-pesquisa, fóruns, chats e pastas virtuais (portfólios eletrônicos).
A Internet favorece a construção cooperativa e colaborativa, o trabalho conjunto entre professores e alunos, próximos físicamente ou virtualmente.
Ensinar utilizando os recurso das novas mídias é, portanto, potencialmente, muito mais que um desafio. É uma oportunidade de realização profissional e pessoal para o professor.

Memorial

Projetos educativos desenvolvidos nos últimos três anos:

Cultura Negra


Releitura em Grafites


A dança do universo


Hallowen



Cultura Popular




Valorização de Talentos